terça-feira, 28 de agosto de 2007

[Parte 2] Agora encontrava-se no escuro. Travava conversas nonsenses consigo mesmo. Ali era um momento de refletir sobre o dia, sobre as pessoas, sobre a vontade de sumir. Encarar os fatos da maneira mais simples: fugindo. Dar as costas para todos aqueles problemas que, de forma repentina, apareceram e, como se fossem câncer, não queriam partir, não aceitavam deixar aquele corpo que antes vivia um belo sonho juvenil. E assim persistiam. Gustavo até já havia se acostumado com toda aquela situação. À noite, em seu quarto, apagava a luz e apenas refletia. Talvez pensara até em maneiras para cometer suicídio de forma menos dolorosa, ficava imaginando quantas pessoas iriam chorar sua morte, quantas dariam uma breve passada no velório, quantas ririam. No fundo Gustavo sabia que não seria capaz de tanto, mas gostava de martirizar-se. Suas divagações foram interrompidas, guardando-as para si, quando, inesperadamente, viu a porta do seu quarto ser aberta.

Um comentário:

Anônimo disse...

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