domingo, 31 de agosto de 2008


Noite de criação. Noite de confusão. Preciso fazer algo novo. Algo que envolva música, particularmente o canto. Quero desenvolver tudo o que posso. Sei que tenho muito aqui guardado e o pouco que sei me faz sentir isso, sentir que tenho bem mais, mas parece que fico sempre na mesma, imóvel em um lugar. Acho que é por isso que não sou muito adepto dos elogios, eles nos fazem estagnar, achar que já somos tudo que podemos ser. Preciso de uma partitura difícil para aprender, preciso de mais extensão, mais controle, mais sentimento. Enfim, passar uma semana sem voz me fez valorizá-la tanto. Preciso de aulas de canto com meu querido Thiago, preciso de ensaios, preciso de um coral. Minha lista de desejos está bem voltada para a música ultimamente e acho que tem espaço pra bem mais coisas relacionadas a ela. Quero ser bom e no momento me encaixo no nível ruimzinho/intermediário. Sim, tenho pretensões e são elas que me motivam a ir além. E sabe o que me motiva mais? A genialidade e o talento de alguns. Quer um exemplo? Olha só:


http://www.youtube.com/watch?v=6Ru4roqaSgE&feature=related

Eu sempre fui fã dessa música e achava impossível que ela pudesse ser feita sem a ajuda de computadores até descobrir isso. Sério, gente, preciso cantá-la em um coral.(olha, mais um desejo). Ela me motivou a escrever isso.

Abraços

P.S.: Post tão informal, hehe.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

"Sou o anjo das ilusões
Sou o desfile de fantasias
Conheça meus pensamentos
Não mais os adivinhe
Você não sabe de onde eu vim
Não sabemos para onde vamos
Estamos juntos na vida
Como dois galhos num rio
Sendo levados pela correnteza
Eu te carrego
Você me carrega
Nossa vida pode ser assim
Você não me conhece?
Você já não me conhece?"

(Antes do Amanhecer)

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

O que se fazer com uma amigdalite? Em que lixão despejar minha garganta? Que o leitor, ao ler este texto, possa sentir os gritos desesperados e graves de alguém que não pode sequer lamentar em baixa voz. Entre perder 6 quilos, deixar de lado a tão amada rotina, não poder cantar e nem ao menos ler um livro... essa tem sido minha vida. Deixo bem claro, assustadoramente claro, que se não ficar bom em dois dias... bom, o blog perceberá minha falta.

P.S.: Querido blog, são apenas sentimentos e agruras de um enfermo. Não chore, eu volto... acho.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008


Admito: sou empolgado com o mundo. Acredito que a vida foi feita pra se cair de cabeça nas opções que nos agradam. Pra resumir, seria algo mais ou menos como "Se for pra ir, pois que se jogue". É pra cantar? Que seja como para os pássaros, as criaturas mais exigentes nesse quesito. Mas então é pra dançar? Que seja para os delicados flamingos e sua coreografia charmosa. Já se for para se entregar à uma prova de trigonometria, imaginemos, então, Einstein como um dos examinadores. Mas acima de tudo acredito que devemos, diariamente, nos encantar com as coisas. Digo coisas mesmo, tentando dar à palavra a acepção mais abstrata que se pode conceber. Um céu azul e repleto de nuvens, o deslizar de uma pena sobre o vento, um filme assistido, uma conquista qualquer, um agudo alcançado num solo, um sorriso fácil, ou difícil, enfim, tudo deve ser exarcerbado, mesmo que essa coisa, em essência, não a seja. Uma piadinha qualquer pode me fazer rir por dias seguidos ao lembrá-la. Modéstia à parte, adoro isso em mim. Acho que a empolgação me alimenta, me faz querer existir por completo, me dá fôlego. Enxergar algo grande em fatos tão pequenos é meu objetivo de vida. Fazer com que outras pessoas pensem o mesmo é um sonho. Porque não haveríamos de nos alegrar com uma data especial, um milkshake gostoso ou a queda do primeiro dente de um sobrinho? A vida está aí. Ela nos oferece tantas oportunidades de alegria nas pequenas coisas e nós, pobres humanos, só queremos olhar pras grandes, as majestosas, as parceláveis em dose vezes sem juros. Um dia sentiremos falta, certamente. No mais, vai um apelo envergonhado: Carpe diem. Nunca essa frase foi tão usual no meu viver.

domingo, 3 de agosto de 2008


[Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo... que dá medo do medo que dá]
Miedo - Lenine & Julieta Venegas

(Quando escrever algo novo se torna repetitivo a partir do momento em que outras mentes já pensaram sobre o mesmo.)