segunda-feira, 29 de setembro de 2008



"...e sem roteiro eu vou filmar, enfim."

domingo, 28 de setembro de 2008

Hoje compreendi que não vivencio minha insanidade sozinho. Compreendi que palavras sem sentido tendem a fazer ainda mais nexo, já que elas podem se tornar um quebra-cabeça de interpretações variadas, das mais simplórias às complexas. Compreendi que, assim como Aristóteles pensava que o homem não poderia viver sem o contato físico entre seus semelhantes, ele também não pode viver sem a ligação psicológica, a ligação dos pensamentos, dúvidas, anseios, indagações, angústias, medos... Como é prazeroso saber que não estou só nesse barco, saber que ainda uma meia dúzia de humanos podem vir a convergir em certas "viagens" que faço por aqui. Por fim, compreendi como é magnífico escrever, expor aquilo que penso, da necessidade de cantar aos esquecimentos decorrentes de lembretes de voz. Bem que minha terapeuta disse(como se tivesse uma... estou batendo demais nessa tecla da terapia, chego a duvidar se não é um anseio meu, rs).

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Cada dia que se aproxima de 1º de janeiro de 2009 fico mais temeroso. Agora instituiram uma data para que todos passem a escrever errado, pasmem. De onde tiraram essa reforma maluca da ortografia? Magôo será magoo(o simpático ceguinho do desenho, aposto), auto-escola "evoluirá" para autoescola e uma grande estréia com acento agudo será um desastre. Como pode isso, minha gente? Me sentirei como aquelas tias velhas que escrevem "êles" ou "pharmácia". Serei ultrapassado juntamente com a Tia Valéria, que tanto se esforçou pra me ensinar o bê-a-bá direitinho na alfabetização, que por sinal nem existe mais, também. Já acabaram com Plutão, com a alfabetização e agora com nosso trema, aonde vamos parar?! Gerações oitentistas e noventistas, uni-vos contra esta revolução que quer nos transtornar. Devolvam nosso Plutão!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Sempre que tenho algo para escrever no blog e estou sem tempo de postar coloco alguns lembretes de voz no celular, eles sempre funcionaram muito bem... até hoje. Deixei um desses lembretes a mais ou menos uma semana atrás, com dois assuntos para escrever. Hoje, estando inspirando e sem nada para fazer, resolvir ouvir o que tinha falado e, então, postar aqui. Acontece que já ouvi umas quatro vezes e não consigo me lembrar do que realmente se tratava. A frase era assim: "escrever no blog sobre os meus pensamentos independentes e certos e também sobre... a luta entre o passado e o futuro... que está me... angustiando". Agora vos pergunto: Ahn?! O que exatamente seria isso? E o pior é que tenho certeza de que eram ótimos assuntos, que renderiam bons textos e momentos de alívio através das palavras. Agora tenho medo de que, lá no meu inconsciente, essas coisas que estava querendo colocar aqui fiquem me massacrando indiretamente, como um pedido de perdão nunca dado, um último adeus nunca proferido(algo que um terapeuta poderia dizer). É... preciso repensar minha estratégia de lembretes, definitivamente celular não ajuda muito. Enquanto isso, vou tentando relembrar porque, puxa, eram textos tão bons.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Sonhando...

Atualmente, o único romance que ando vendo por aí é o de Edward e Bella, nas páginas do meu livro: tão longe, tão inalcançável, tão invejável. Preciso de borboletas verdadeiras, seguras e duradouras em meu estômago.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008


Vou lhe cantar uma valsa
Que saiu do nada
Dos meus pensamentos
Vou lhe contar uma valsa
Sobre um caso de uma noite

Você foi o que eu esperava
Foi tudo que sonhei a vida inteira
Mas agora você se foi
Foi para longe
Para sua ilha de chuva

Você pensa que foi apenas um caso de uma noite
Mas para mim foi muito mais
Só para você saber

O que disserem pouco me importa
Sei o que você foi para mim naquele dia
Só quero tentar de novo
Só quero mais uma noite
Mesmo se não der certo
Você significou muito mais

Uma noite com você
Vale mais do que mil dias

Não estou amargurado, amor
Jamais esquecerei este caso de uma noite
Mesmo amanhã
Em outros braços
Meu coração será seu
Até quando eu morrer

Vou lhe cantar uma valsa
Que saiu do nada
Da minha tristeza
Vou lhe contar uma valsa
Sobre aquela maravilhosa noite.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Queria ser mais sincero mas às vezes acho que as pessoas tolhem isso. Elas não aceitam a sinceridade. Aliás, acho que essa é só uma desculpa para que eu não me permita ser sincero. Hmm... não, não. Não é bem assim, tudo bem que eu posso até não ser um grande apreciador da sinceridade exacerbada, mas as pessoas colaboram pra isso. E não falo apenas das críticas. Não é apenas jogar defeitos às pessoas, dizer atrocidades travestidas de conselhos. Também falo da sinceridade que proporciona dizer um "amo você" ou um "não há melhor lugar para estar que ao seu lado". Na verdade, é essa que me machuca mais por não poder ser dita. Será que as pessoas não estão preparadas para ouví-las? Devemos realmente usar máscaras para esconder aquilo que pensamos ou sentimos? E quando essas pessoas são próximas? Íntimas, até. Não consigo compreender a dificuldade que há nisso. Enfim, talvez seja só coisa da minha cabeça. Talvez o problema seja realmente comigo, que não consigo me expressar tão facilmente. A questão é que se não for apenas um problema da minha cabeça precisarei rever muitas coisas. Aliás, a sociedade precisará rever muitas coisas. Apenas um pedido final: me permita ser sincero, desbravar aquilo que sinto, tornar-se íntimo de fato e não apenas de ilusão, viver!