domingo, 28 de setembro de 2008

Hoje compreendi que não vivencio minha insanidade sozinho. Compreendi que palavras sem sentido tendem a fazer ainda mais nexo, já que elas podem se tornar um quebra-cabeça de interpretações variadas, das mais simplórias às complexas. Compreendi que, assim como Aristóteles pensava que o homem não poderia viver sem o contato físico entre seus semelhantes, ele também não pode viver sem a ligação psicológica, a ligação dos pensamentos, dúvidas, anseios, indagações, angústias, medos... Como é prazeroso saber que não estou só nesse barco, saber que ainda uma meia dúzia de humanos podem vir a convergir em certas "viagens" que faço por aqui. Por fim, compreendi como é magnífico escrever, expor aquilo que penso, da necessidade de cantar aos esquecimentos decorrentes de lembretes de voz. Bem que minha terapeuta disse(como se tivesse uma... estou batendo demais nessa tecla da terapia, chego a duvidar se não é um anseio meu, rs).

5 comentários:

Camiℓa Marceℓo disse...

Escrever é um dos meus melhores vícios..o outro é falar.
É muito bom expressar-se e sentir que outros se identificam ou ao menos compreendem o que tento falar. É prazeroso libertar a mente, a imaginação em palavras escritas ou balbuciadas.

Anônimo disse...

Escrever eh uma das mais belas formas de se expressar,as vezes palavras escritas fazem mais efeito do que ditas e o melhor disso eh ver como eh a reação daqueles que lêem,enfim,uma boa escrita eh um dom que todos deveriam ter.

Karla Brito disse...

oi?! eu estou entre essa 12 duzia de pessoas nesse barco de Viagens! ceeeeeeeerteza!

Wânyffer Monteiro disse...

Há palavras que juntas fazem d vc msm um quebra-cabeça e lhe deixam sem palavras. Mais do q me identifiquei com seu texto. E mais uma vez encontro-me nua da língua portuguesa diante dele.

Karla Brito disse...

*12 duzia????

ai meu Deus...(maysa)