quinta-feira, 23 de outubro de 2008




Achei esse video sensacional. Tinha que compartilhar aqui.
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terça-feira, 21 de outubro de 2008

Não, não estou bem! Constatei hoje mesmo, após passar dias evitando pensar nisso. Estou a mil, respirando através de um balão de oxigênio para ver se me sobra mais ar. Ando sem paciência, estressado e com vontade de jogar tudo pro ar. Algumas coisas já joguei, enquanto penso no que irei fazer com as outras. Preciso de um descanso, preciso da minha vida normal, minha. Estou sem rumo definido, perdido em meio a milhões de sentimentos. Alguns justos, outros egoístas, outros vingativos. O que eu ando fazendo? Como vim parar aqui? Pensamentos vingativos?! De onde surgiu isso? Preciso acabar logo com essas dúvidas afim de buscar uma solução pra isso tudo... Afinal, quem são as pessoas pra mim? O que elas representam? Elas me têm como o quê? E o que eu sou para as pessoas? Como me comporto? O que eu passo? Isso nunca me aconteceu antes. Sempre tive tudo sob controle. Sempre tive todo o "poder" em minhas mãos para controlar aquilo que sinto ou deixo de sentir. Mas agora a mesa virou? Não controlo meus instintos. Eu falo, grito, choro, corto, canto, atuo. Tudo está elevado, tudo está à flor da pele. À noite, me escondo nas essências, nas velas e nos sons sintetizados. Procuro parar de pensar sequer um segundo mas é tudo em vão. Me reviro na cama até esses tais pensamentos não resistirem mais ao sono. Vem em minha cabeça a rotina das obrigações: "você precisa acordar cedo", "não falte em suas responsabilidades", "uma faculdade lhe espera". Preciso subir à superfície. Mas é como ouvi em um texto de uma peça de teatro: "às vezes é preciso ir ao fundo do mar pra saber o que existe fora dele".

Ps.: Acho que nunca escrevi um post tão sincero...

sábado, 11 de outubro de 2008

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Quem diria... Hoje tenho mais certeza daquela velha expressão: "A arte imita a vida e a vida imita a arte". "O Mark faz é se esconder", diz o roteiro de Rent. Pois tenho a impressão de que, seguindo a mesma lógica, o Júlio faz é se esconder através do Mark. Há alguns dias notei como é bom viver camuflado, viver a vida de outra pessoa, mesmo que essa vida seja apenas uma mera ficção. O Mark tem suas dores mas eu não as sinto tão profundamente, afinal, só preciso encará-las durante duas horas por dia. Ele também sonha, ama, chora, brinca, magoa e é magoado mas eu já sei o caminho e o futuro disso tudo, basta ler o roteiro, decorar as falas, que no final o autor sempre dá um jeitinho de ficar tudo bem. Já com o Júlio a coisa é diferente. Ele não sabe o que fazer, na maioria das vezes. Ele é tão indeciso, tão superficial pra tantas coisas. As suas dores são sentidas segundo à segundo, gota à gota. E não há como fugir. Ele até tenta não encará-las, fingir que tais dores não existem(principalmente quando ele não é mais o Júlio, e sim o Mark) mas depois tudo volta ao normal e, talvez, com mais força. Ah... o Júlio não veio com um roteiro, seu Autor ainda escreve cada palavra, desfrutando do prazer da auto-determinação. Não sei dizer as palavras certas, não sei como vai terminar minha vida nem esse texto. Que frustrante!

[Vejam só
Que história boba eu tenho pra contar
Quem é que vai querer acreditar
Eu sou palhaço sem querer

Vejam só
Que coisa incrível o meu coração
Todo pintado nessa solidão
Espera a hora de sonhar
Ah, o mundo sempre foi
Um circo sem igual
Onde todos representam o bem e o mal
Onde a farsa de um palhaço é natural

Ah, no palco da ilusão
Pintei meu coração
Entreguei o amor e o sonho sem saber
Que o palhaço pinta o rosto pra viver
...]

Sonhos de um palhaço - Antônio Marcos

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

- O crepúsculo, de novo - murmurou ele. - Outro fim. Mesmo que o dia seja perfeito, sempre tem um fim.
- Algumas coisas não precisam terminar - sussurrei, tensa de imediato.
Ele suspirou.

(Crepúsculo - Stephenie Meyer)