quarta-feira, 27 de maio de 2009

Depender, que coisa difícil. Quero, aliás, exijo minha liberdade. Minhas ligações, minhas contas... elas realmente precisam ser minhas. Não preciso de asa nenhuma para me acolher, preciso, na verdade, de ousadia para encarar o mundo, mas algo me prende de uma maneira tão forte que não consigo respirar completamente, não consigo sair dessa cerquinha que insiste em ficar lá. Grr, tudo isso parece até coisa de adolescente rebelde... bom, talvez seja mesmo.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Paaaaarem o tempo que eu quero sol.

Preciso decididamente de sol. Adorei toda essa chuva, me confortou, embalou ótimos momentos desse começo de ano, lavou algumas mágoas, trouxe outros alegrias do céu mas... deu! Não aguento mais esse pinguinhos na cara que insistem em fazer tortura chinesa, esse cheiro horrível de mormaço, essa umidade sem fim que deixa tudo fedendo e cheio de mofo. NÃO, já não dá mais, definitivamente. Preciso parar de espirar, preciso ver minhas roupas pretas realmente PRETAS, sem manchinhas brancas capazes de me deixar sem vontade de fazer nada, preciso parar de andar com o maldito guarda-chuva(já carrego coisas demais em minhas mãos). Nunca pensei que essas idéias sairiam da minha cabeça mas nada me conforma mais ultimamente do que pensar em uma bela praia radiaaaante de sol. Chuva me deixa com depressão... chuva é uó! Preciso estar aí, já:

Ainda vivo(e muito).

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quarta-feira, 8 de abril de 2009

Stand by Me



Such a universal thing!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

"Uma mãe dá à luz duas vezes: uma quando o filho nasce, outra quando ele cresce (e esta é a ainda mais dolorosa)."

(Cazuza - O Tempo Não Para)

terça-feira, 24 de março de 2009


"[...]É... quando se é para viver mesmo a gente nasce de novo, vira fênix, que surge das cinzas e voa o mais alto possível.
Eu me encontrei. Esta nova vida, juntamente com a outra, fatídica, irá me acompanhar, por mais incrível que pareça, até o final, a morte; e, acreditem, eu nunca fui tão grato a Deus."

Trecho de Carta ao amor

=)

quarta-feira, 11 de março de 2009


... mas pode me chamar de Jamal Malik.

terça-feira, 10 de março de 2009

Índio ensina branco.


Um dia de muitas sensações: Alegria, surpresa, contentamento, contemplação, cansaço, náusea, tristeza, ansiedade, dúvida, medo, frustração...
Um dia de muitas vivências. Convivi com pessoas incríveis. Humildes, talvez sem a certeza de um amanhã farto, mas cheios de amor no coração, uma alegria "de graça", independente de QUALQUER coisa - ainda aprenderei a ser assim. Uma disposição e uma atitude de servos que me constrangeu profundamente. Me encantei com essas pessoas, ouvi suas histórias... as mesmas que foram hoje escritas e enviadas para o "Gugu", por vontade deles. Sempre tive um grande preconceito sobre os índios. Gravei umas cenas numa localidade lá em Caucaia. No finalzinho da tarde, ao término da gravação, é que vim descobrir que ali era uma reserva indígena, pertencente à tribo tapeba. Como minha visão de mundo foi mais uma vez derrotada! Tudo aquilo que falei no começo do post me fez refletir sobre meus conceitos. Que inveja que senti daquela vida mansa, alegre, sem abundância alguma, sem necessidade de qualquer bem supérfluo. Famílias unidas, tão ansiosas em manifestar amor. Olhos atentos na gente, com todo aquele aparato de cabos, luzes, câmeras. Pareciam espiar um blockbuster.

Aaai... não queria ter escrito sobre isso, ou até queria, mas apenas uma simples menção. Há tanta coisa pra se escrever sobre hoje. Acabei enveredando por aí, acho que foi o que mais me marcou e também, talvez, o que eu precise me lembrar pra saber como minha vida deve ser, como eu me preocupo com besteira. Talvez preciso encerrar minha noite com os pensamentos lá nos tapebas, buscando seus ensinamentos de vida. Assim eu não me preocupo com as coisas do mundo dos brancos.

domingo, 1 de março de 2009

- Vida injusta!
- Injusta é a vida quando você não está por perto, meu bem.
- Não, isso não é injustiça. Na verdade, isso nem vida é.


Assim minha noite é encerrada com a certeza de paz dentro de mim.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Vamos à praia?

Vamos à praia? Ainda é cedo, não trabalhamos amanhã, a lua está linda... motivos não faltam. Vamos, depois deixo você em casa. Quero aproveitar estes últimos momentos antes que a vida real comece novamente. Quero me aventurar, sair do carro descalço, apenas de bermuda e uma blusa qualquer - talvez até troque de roupa no próprio carro, enquanto você dirige... vou para o banco de trás e aí faço isso. Quero pisar no chão daquela tão famosa praia, rir com os olhares de estranhos se perguntando o que iremos fazer vestidos daquele jeito, feito dois menores abandonados despejados na rua. Quero pisar naquela areia firme e gelada. Sabia que ela, às vezes, me faz até massagem? Fico lá, parado, enquanto a natureza se encarrega de me confortar, com a água do mar vindo e fazendo a areia moldar-se ao redor dos meus pés. Andaremos um pouco, escolheremos o melhor lugar para deixar a chave do carro e aí aquele mar, aquela imensidão, será nosso, só nosso. Pode apostar... lá na praia seremos só eu e você - em dia de semana é bem raro encontrar alguém passeando. Ah, e com certeza seremos os únicos a se aventurar nas águas tão escuras da noite. Aposto que você vai gostar. Irá refrescar, nos aproximar ainda mais, ver o que é eterno em tudo aquilo e entre nós. Também dizem que o sal tem um poder incrível de revitalizar as energias. Eu já consigo crer nisso, depois de algumas experiência bem sucedidas sobre o assunto. Acho que é hora de você também provar. Mais tarde, ao telefone, quando já estivermos em nossas casas, você me comprovará isso. Me dirá que se sente leve, purificado, amado. Terá a sensação de que passara os últimos três dias em um spa. Será (mais) um ótimo momento entre nós. Mais um dentre tantos outros inesquecíveis desde já. Vamos, por favor! Bom, o pedido está feito. Aliás, posso mudá-lo um pouco? Hmm... vamos à praia sempre? Todos os dias, nem que seja só através do fechar dos olhos e do imaginar em como será essa nossa noite. Reviver através da memória aquilo que viveremos dentro de alguns minutos, se você aceitar meu convite, claro. Sabe o que é? É que sinto que encontrarei meu refúgio ali, com você e aquele oceano. Confia nos meus sentidos, vai. Esta noite será mais especial do que todas as outras. Acredite...

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Nesta noite dei uma passeada por blogs de amigos que não lia a tempos. Fiquei surpreso e feliz, muito feliz, com uma constatação: a grande maioria abordava o amor-próprio, a alegria irradiante que vem de dentro, da alma. Dois mil e nove veio cheio de amor. Não é aquele clichê de "desejar muito amor" - geralmente quando pronunciamos esta frase estamos nos referindo a um amor romântico, de namorados. Mas este novo ano trouxe o maior dos amores, a paixão que deveria ser mais avassaladora: a nossa própria paixão. Todos pararam um pouco pra pensar. "Dois mil e oito foi bom, foi ruim, foi mais ou menos...", mas o importante é que todos olharam pra frente e disseram "é... eu me amo tanto". Estamos em paz com nossos espíritos, nos amamos, nos possuímos. Nossos espelhos refletem pessoas lindas. Vamos deixar os defeitos para uma outra ocasião, eles são, desprezíveis nessa etapa do auto-conhecimento. Elogiemo-nos, apreciemos nossos corpos, nossos sorrisos, nossos olhares cheios de segundas intenções. Esta é a hora de se valorizar. Dois mil e nove chega com essa idéia. Eu a achei bem-vinda, muito.

Queridos, nos amemos.

Acho que esse é meu voto maior para este ano.