quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Iiiih... confusões. Porque nossa cabeça não pode ser mais prática, segura? Alimenta-se aqui e a fome espalha-se ali. Tenta equilibrar a balança, deixar tudo em mãos, pra quando precisar... mas que nada, nunca conseguimos esse equilíbrio mesmo. Resta fechar os olhos, ouvir aquele maldito coração e saltar rumo ao escuro. Não se sabe onde vai dar, mas é como ouvi ontem de um um homem sábio de meia-idade: "Entregue-se. Viva a vida e admita os riscos, sejam quais forem". Ele já viveu bem mais que eu. Certamente sabe um pouco mais o poder da frase "assuma os riscos". É... preciso viver, deixar a vida ir trassando meu caminho, minhas paixões, meus desejos. Por que é tão difícil soltar a direção?!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

"A minha hora ainda não chegou. Mas eu acredito que chegará.
Não importa se hoje algo deu errado, isso não significa que amanhã tudo vai desabar ou que tudo vai dar certo.
O que importa é que eu ainda estou aqui para ir descobrindo que novas coisas irão acontecer na minha vida, e que eu posso até me surpreender com uma maré de sorte que pode vir vindo."

Retirado de biaguedes.blogpost.com

Porquê tens os pensamentos iguais aos meus, companheira.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Figuras de linguagens passaram a me trazer medo, muito medo. Tudo começou com frases hiperbólicas, as maiores e mais exageradas. Sempre começa assim. Quando não se pensa, ou até mesmo quando isso acontece, não há como fugir. O medo de se entregar é grande. Vem as dúvidas, os questionamentos. Aí, aos poucos, você vai se levando, deixando-se guiar pelas próprias vontades errôneas do corpo. Surgem aquelas junções de palavras eternas, juras divinas, certezas inquebráveis. Então, vive-se. Há os encatamentos, os sorrisos, as metragens em amor. Pensa-se nas estações que estão por vir. Imagina ser eterno, firme, constante. E aí morre de amar mais do que pôde. Após certo tempo descobre-se que a morte era algo que, de tão simbólico, era irrisório. A realidade surge, juntamente com as novas frases, dessa vez eufemísticas. Dizer tudo para se entender nada... dizer nada para se entender tudo. Cabe aí a hermenêutica adquirida com a vivência. Com ela, interpretamos o outro, entre linhas ou diretamente. No começo não se quer compreender, fecha os olhos, pensa que vai morrer. No final, suspira, abre os olhos, as lágrimas caem, o coração aperta, sente, esperneia, finge, cai no chão... Não há como mudar isso. Resta sentar, buscar um colo, aceitar, deixar toda aquela dor ir consumindo aos poucos. Pensa que não vale mais à pena reconstruir, tentar novamente. Resta respirar, esperar que a dor passe. Que novos ventos apareçam e tragam a certeza de que minha mão está errada, de que as linhas mudem conforme o tempo e vire algo forte... que o amor seja algo forte. O luto passou. As dores continuam. A vida também. E assim vou caminhando, esperando tudo aquilo recomeçar e as frases hiperbólicas me cegarem(ou não) de novo.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008